Blog do Leo Ferretti
sábado, julho 07, 2007
  Brasil y el Espanol, Portugués y Espanol

El Portugués y el Espanol son dos lenguas hermanas, pero son como hermanos voluntariosos que salieron del convivio en su casa, la península Ibérica, hace mucho.


Hermanos con resentimientos, por supuesto, que han creado sus propias familias alrrededor del mundo, pero que vuelven a encontrar-se todos los dias cada vez más en los hogares.
(Image - Universidad de Tampa - FL)


 
quinta-feira, junho 29, 2006
  Leo em Fortaleza.
 
  Orla da praia de Iracema. Fortaleza.
 
  Orla da praia de Iracema. Fortaleza.
 
  Orla da praia de Iracema. Fortaleza.
 
  Orla da praia de Iracema. Fortaleza.
 
  Orla da praia de Iracema. Fortaleza.
 
  Orla da praia de Iracema. Fortaleza.
 
  Orla da praia de Iracema. Fortaleza.
 
  Orla da praia de Iracema. Fortaleza.
 
  Orla da praia de Iracema. Fortaleza.
 
  Orla da praia de Iracema. Fortaleza.
 
  Orla da praia de Iracema. Fortaleza.
 
  Orla da praia de Iracema. Fortaleza.
 
  Orla da praia de Iracema. Fortaleza.
 
  Orla da praia de Iracema. Fortaleza.
 
  Orla da praia de Iracema. Fortaleza.
 
  Orla da praia de Iracema. Fortaleza.
 
  Pombal gigante.
 
  Orla da praia de Iracema. Fortaleza.
 
  Quebramar na praia de Iracema em Fortaleza. 21 de Junho de 2006.
 
  Porto de Fortaleza.
 
  Hotel Sonata, praia de Iracema.
 
  +Ceará
 
  Fortaleza, Junho de 2006.
 
  Fortaleza, praia de Iracema.
 
segunda-feira, maio 29, 2006
  Meus amores
Val e Bia na vó.
 
  AMO VOCÊS
amo vocês amo vocês amo vocês amo vocês amo vocês
 
  Páscoa.
Beatriz Rabbit na casa da vovó.
 
  Terrir
Êta soninho.
 
  Power Girls
TCHI AMU BIA.
 
  Jú, Jú, Rê, Val e Bia.
PODEROOOOSAAAAAS!
 
  Domingão na Jú
Jú, Jú, Rê, Val e Bia.
 
quinta-feira, março 23, 2006
  Saudades da Beatriz
Oi Berê, saudades de você meu anjo. Obedeça a sua mãe, viu? Papai está aqui em Brasília trabalhando e logo logo vou trazer você e a mamãe para cá. Te amo muito. Parece que agora vou alugar mesmo um apartamento com bastante espaço.

Ontem falei com o seu primo Gustavo (pelo telefone). Ele disse ter uma menina com voz igual a sua aí do lado. Acho que ele não quer que você vá embora daí, o que é normal né?

Mamãe disse que você já tem ficado sem fraldas, parabéns! Beijo do Pai para você e para os seus primos Má e Gú.
 
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
  Uma resposta aos paradoxos do Capitalismo
Esses tal paradoxos do capitalismo parecem mais o paradoxo de Zenão, no qual o homem competia numa corrida com a tartaruga, nunca podendo alcançá-la pois só poderia ocupar os espaço já desocupado por ela, que devido sua desvantagem tem o benefício de saír na frente do homem. É que o pessimismo do Lehman faz com que o tempo esteja contra ele, Lehman, nessa corrida, mas na verdade está à favor do que é designado como capitalismo.

Dou um exemplo de que nada mudou debaixo do sol, e deve permanecer pelo menos enquanto ainda formos homo-sapiens: os medicamentos mais consumidos no Brasil hoje são Dorflex, Viagra e Cialis: ou seja, tudo que o homem sempre quer na essência permanece o mesmo, ou seja reduzir o desconforto e aumentar seu prazer (ou satisfação), e não há qualquer paradoxo, pois dentre todos os "sistemas" pelos quais a humanidade já passou e provavelmente passará para atendê-los, os problemas continuam esses, pois não são do sistema, são nossos de forma imanente.

Abraço do Leo Ferretti

Nelson Lehmann escreveu:


PARADOXOS DO CAPITALISMO


Para uma realística avaliação do presente, necessário se faz um momentâneo distanciamento do mesmo. Se comparamos o quadro em que vivíamos a três ou quatro décadas atrás, seremos tomados pelo pessimismo. Havia emprego fácil para quem apresentasse um diploma universitário ou um bom treinamento técnico. Havia menos violência e os serviços públicos eram mais confiáveis. Éramos felizes e não sabíamos. O que deu errado então ? Os bodes expiatórios dependem da ideologia adotada : excesso de governo para uns, falta de governo para outros. O que passa desapercebido porém é uma mudança estrutural, em si positiva, mas que implica em efeitos colaterais percebidos como negativos. Vejamos :
Quatro décadas atrás nossa população urbana crescia e se modernizava num ritmo ainda regular, previsível, proporcional ao jogo de demanda e oferta. A grande massa rural ou suburbana contentava-se com seu cotidiano rotineiro, pouco consumo, informações locais, educação básica. O mundo era o bairro, o jornal local, os parentes e amigos. Mas a qualidade de vida começava a melhorar em escala cada vez mais rápida. A saúde, a longevidade, a informação, a parafernália eletrônica domestica e profissional, o turismo, começaram a dar saltos quantitativos já difíceis de acompanhar. O alimento e a comunicação, por exemplo, tornaram-se acessíveis a um numero crescente de cidadãos. É o sucesso do capitalismo. Conseqüência desse vertiginoso passo é a expectativa, senão certeza, de ter direito a muito mais.
Todos querem tudo agora ; a medicina mais atual, o computador de última geração, a dieta mais saudável. E o melhor emprego, claro. Nenhum sistema político-econômico poderá satisfazer tal pressão por resultados e benefícios. As expectativas sempre estarão um passo `a frente dos recursos disponíveis, recém criados. Desencadeou-se uma corrida , como nunca na história, por mais direitos e mais facilidades, que alimentarão os ambiciosos pelo poder. Aqueles que proporcionarão tudo à todos, como prometem.
Hoje o mundo é o planeta, e todos presenciam o que acontece em toda parte. Aparecem então as diferenças de fortuna e poder, que antes eram noticias remotas. O acúmulo de informações antes perturba e confunde que esclarece. O prazer e a diversão não são mais pautados pelo calendário, mas fornecidos diuturnamente. E suas fórmulas se esgotam rapidamente, demandando modalidades cada vez mais radicais.
O paradoxo do sucesso capitalista é que gerou expectativas imediatistas desproporcionais às possibilidades. E assim o culpam pelos atuais males. Querem sua eficiência e suas maravilhas, sem seus efeitos colaterais. O capitalismo tornou-se vítima de seu próprio êxito.
Qual o remédio ? Voltar o relógio para o passado ?
Buscar refugio na religião e na contemplação filosófica ?
Fugir para a natureza . Talvez.
 
terça-feira, setembro 20, 2005
  O enigma de Cortez
Oconquistador Hernan Cortez em sua segunda carta a Carlos V, imperador do Sacro Império Romano, que era também Carlos I, rei de Espanha, descobre a caminho da capital asteca a cidade de Tlaxcallan: “É tão grande, muito maior do que Granada. Bons edifícios, muita gente e mais bem abastecida que Granada. Tem pão, legumes, aves, pescado, caça e um mercado ao qual chegam cotidianamente mais de 30 mil almas vendendo e comprando. Ali há de tudo: vestidos, calçados, comidas, jóias de ouro e prata, pedras preciosas tão elaboradas que podem ser expostas em qualquer lugar do mundo. Há casas onde lavam a cabeça e as raspam, como em barbearias.” Cortez atinge finalmente a formidável cidade de Tenochtitlan, com seus canais navegáveis, seus templos fabulosos e seus mercados. “Procurarei dar um relato das maravilhas e estranhezas desta grande cidade. Está edificada sobre um lago. É tão grande quanto Sevilha e Córdoba. Tem praças, onde há mercados, pontos de compra e venda. Há uma praça tão grande que corresponde a duas vezes a cidade de Salamanca, com pórticos de entrada, aonde diariamente vão mais de 60 mil almas para vender e comprar. Há todos os gêneros de mercadoria, desde jóias de ouro, prata e cobre até pombos, papagaios e galinhas. Há casas como de boticários, onde se vendem medicamentos, ungüentos e emplastros. Há casas onde dão de comer e beber mediante pagamento. Há homens para carregar cargas, como os que chamamos “ganha-pão” em Castela. Há à venda lenha, carvão e esteiras para camas diversas. Há verduras de toda espécie, mel de abelha, fios de algodão para tecer, couro de veado, tintas para pintar tecidos e couro, louças de muito boa qualidade, milho em grão e pão de excelente sabor. Há no centro da praça uma casa de audiência onde estão sempre reunidos dez ou 12 juízes para julgar questões decorrentes de desacertos nas compras e vendas, como também para mandar castigar os que cometem atos de delinqüência. Nos mercados e nas praças, há muitos especialistas de determinados ofícios que ficam à espera de quem os venha contratar por jornada. As pessoas andam bem vestidas, com boas maneiras, quase da mesma forma como se vive na Espanha. Considerando ser essa gente bárbara e tão apartada do conhecimento de Deus, como têm todas essas coisas?” Esse é o enigma de Cortez. Há 500 anos, os astecas arrancavam corações em peitos vivos, mas produziam também enorme riqueza, além de impostos colossais cobrados aos vizinhos. Há várias teorias para explicar como um exército com 400 homens, 16 cavalos, 32 escopetas e quatro canhões destruiu uma civilização. Fatores geográficos e biológicos (“Armas, germes e aço”, de Jared Diamond, 1999). A superioridade estratégica (leu em latim “César: a conquista da Gália” (Handford, 1951), explorando magistralmente rivalidades locais) e a coragem do conquistador (“Cortez e a queda do império asteca”, Jon White, 1971). Finalmente, a disciplina dos ocidentais, desde as falanges gregas (“Carnificina e cultura”, Davis Hanson, 2001). Mas a resposta ao paradoxo de Cortez está em seus próprios relatos, que apontam o funcionamento vigoroso dos mercados, produtos evolucionários universais como a linguagem e os costumes.
 
quinta-feira, setembro 08, 2005
  O povo iraquiano deve ser respeitado.
O povo não é algo abstrato quanto convenientemente pensam marxistóides. O "povo", a "sociedade" sou eu, você, assim como cada iraquiano, e acreditem, à despeito do que possam dizer, sobre o que o povo quer ou precisa, antropólogos de plantão patrocinados por cátedras estatais vomitadoras do relativismo cultural, nossos interesses são basicamente os mesmos de outro indivíduo qualquer de qualquer lugar, aumentar a própria satisfação e reduzir o desconforto, mudam apenas os meios utilizados, e consequentemente o grau de sucesso obtido por cada um.

Conheça qualquer pessoa em qualquer outro lugar e vai ter a grata surpresa de reconhecer os mesmos anseios e preocupações básicas que a sua, pois apesar do que os Estados e seus especialistas em relacionais internacionais digam, somos todos seres humanos. Essa trupe de parasitas, alguns bem intencionados e a maioria inocente útil, é que põe lentes de aumento em nossas diferenças em benefício próprio, supostamente para nos defender de nós mesmos, mas na verdade para se defenderem dos outros parasitas que contam a mesma história para os "estrangeiros". De boas intenções dessa turma o inferno está cheio, são um "mal necessário" na melhor das hipóteses.

Democracia no Iraque? Ótimo, mas só acredito quando for do interesse da maioria dos iraquianos (e isso só as urnas vão dizer). Tenho curiosidade sobre o tipo de "democracia" proveniente de uma maioria Xiita (creio que teremos boas surpresas). Ou do respeito que o Governo dos EUA tenha por uma democracia que desafie seus interesses, o que certamente seria o caso.

Abraço do Leo Ferretti
 
sábado, setembro 03, 2005
  Remember me this way (Uma história rock'n'roll)
Estamos abrindo o Gary Glitter br...ian Fan Club em homenagem ao maior rockeiro de todos os tempos. Venderemos franquias para pessoas empreendedoras, dinâmicas, dispostas a faturar o máximo possível com a onda jovem do rock'n'roll. Porém, antes é preciso pesquisar para saber se já não houve outro fan club homônimo nos idos do mágico ano de 1973, quando o ídolo lançou seus maiores sucessos.
Durante reunião no club, os fans discutem:
- Temos que trazer Gary Glitter ao br...il para tocar seu rock inigualável!
- Ele desapareceu, ningém sabe onde se encontra. E se estiver num cárcere tailandês?
- Então vamos todos à Tailândia resgatar nosso ídolo maior!
A caravana de incontáveis aviões singra os céus rumo à longínqua Asia. Chegando lá, os funcionários da immigration não dão conta do serviço:
- Nunca vimos tantos br...eiros por aqui.
- É mesmo... por que será...
Nas ruas, descobrimos que a Tailândia é uma cidade triste, seu povo é acabrunhado, não se escuta os acordes maviosos do rock'n'roll. O sultão proibiu essa onda jovem, deram sumiço em todos os rockeiros.
- Hey, nativo, onde fica a cadeia?
- That way! (Os tailandeses não falam p'ghese.)
Atingimos os muros do lúgubre presídio.
- Vejam, os guardas daqui não usam armas!
- Não precisam. Eles lutam box tailandês, a luta mais mortal. Ninguém pode vencê-los.
- Nós temos o rock'n'roll, que é a força mais poderosa do universo. Vamos enfrentá-los!
Os golpes de muai thai são inúteis perante a fúria rockeira. Entramos na sinistra prisão e começamos a libertar os presos. Para nossa surpresa são todos rockeiros, que pegam suas guitarras e começam a tocar os maiores sucessos de Gary Glitter. Informam que o ídolo maior está amarrado, amordaçado e algemado numa masmorra infecta escavada no porão, tendo somente água podre para beber e minhocas, lesmas e outros insetos como alimento. Derrotando centenas de guardas com a força do rock'n'roll, conseguimos entrar lá e libertá-lo.
- Venha Gary, agora você é um homem livre!
Gary Glitter imediatamente pega uma guitarra e começa a tocar seus maiores sucessos.
- Vamos, não temos tempo a perder! O sultão mandou fechar o aeroporto!
Quando chegamos lá, o último avião está taxiando na pista. Fazemos uma barreira humana:
- Parem este avião! Deixem-nos entrar! Em O nome do rock'n'roll!
Entramos na aeronave e somos recebidos com festa por tripulantes e passageiros, que pegam suas guitarras e começam a tocar os maiores sucessos de Gary Glitter.
- Para onde vamos? - pergunta o piloto.
- Vamos para o distante br...il! Lá não é crime ser rockeiro!
Ao pousarmos no Galeão, o aeroporto já foi rebatizado Tom Jobim - Gary Glitter. A governadora e o prefeito, de mãos dadas, olhos nos olhos, oferecem uma corbeille de flores ao ídolo:
- A partir de hoje você é hóspede permanente da suite presidencial do Copacabana Palace. Viverá como um nababo, tudo bancado pelos cofres públicos.
No trajeto pela Linha Vermelha, os favelados fecham as pistas, mas não para saquear. Pela 1a. vez, os comandos rivais se unem numa grande festa pela chegada de Gary Glitter. A Avenida Atlântica está tomada por milhões de rockeiros, como se fosse reveillon. Gary chega ao Copa, toma posse da suite presidencial, corre para a sacada, pega uma guitarra e começa a tocar seus maiores sucessos. A multidão na praia delira, todos cantam em uníssono.
- Hello Rio! Eu tenho uma surpresa para vocês! Como vocês adoram minhas canções do mágico ano de 1973, vou fazer com que todos voltem a ser como eram no mágico ano de 1973!
Gary estala os dedos e todos voltam a ser jovens. A Rádio Mundial volta ao ar e toca seus maiores sucessos. Big Boy conclama a massa rockeira para o Baile da Pesada na sede do Botafogo. Que momento magnífico!
Chega porém um estafeta, afobado qual Paulo Bregaro:
- Mr. Glitter terá que pegar o próximo vôo para London. A Rainha o espera para entregar-lhe a coroa e as chaves de Buckingham.
A decepção é geral. A multidão cai num pranto compulsivo.
Enquanto o ídolo maior faz as malas, recebe um telefonema de Lula:
- Eu não tenho coroa pra te dar e meu paláfio é de temporada. Já tão querendo até me defpejar antes da hora... Mas fou precidente do bracil e por ifo pofo te entregar a Amassônia, antes que algum aventureiro lanfe mão. Fafa bom proveito!
- Grande presente, diz Gary. Para retribuir, vou fazer com a Amazônia volte a ser como era no mágico ano de 1973.
No mesmo instante o capinzal volta a ser floresta, somem os madeireiros, os índios trocam seus tomahawks por guitarras e começam a tocar alegremente os maiores sucessos de Gary Glitter.
Agora só falta você, pessoa empreendedora e dinâmica, comprar sua franquia do Gary Glitter br...ian Fan Club e faturar o máximo possível com a onda jovem do rock'n'roll.
 
terça-feira, agosto 30, 2005
  Talvez o Homem não Possa Esquecer Nada
Sem dúvida devemos procurar lembrar o que "esquecemos" sob pena de perder nossa integridade, ou jamais alcançar qualquer felicidade, mas sempre equilibrados entre a excesso do lixeiro de mementos que joga tudo fora, ou do colecionador que tudo guarda.
 
sexta-feira, agosto 26, 2005
  Bases Militares Americanas na América Latina
Concordo contigo João. Penso que esse maniqueísmo é fruto do nacionalismo patrocinado por todos os governos. Enquanto não conseguirmos nos relacionar (culturalmente, financeiramente, comercialmente, e em qualquer outro aspecto) livremente como seres humanos que somos, o que todos os governos tentam impedir à todo custo (ao meu ver estão fadados ao fracasso), será difícil enxergar "o outro" como tendo os mesmos direitos que nós, como um igual que é. Quanto mais fechada uma sociedade, mais fácil é para a "zélite" política defender seus próprios interesses... em nome dos representados. Cooperação é a chave para o desenvolvimento, e o mercado é a instituição social promotora da cooperação por excelência. Se existem falhas por certo, também não conseguimos até hoje outra instituição que o substitua como pré-condição ao progresso da sociedade, quanto mais orientada para o mercado, livre iniciativa e liberdade individual, mais progresso para os indivíduos.

Eu pessoalmente preferiria que universidades americanas abrissem cursos aqui, ao invés de bases militares, mas se os governos preferem bases militares à escolas, azar o nosso!

obs.: Nossa reforma universitária discrimina o capital estrangeiro em instituições de ensino, da mesma forma que a constituição discrimina-o em empresas produtivas, pois prefere que o mesmo capital sustente de forma especulativa com os juros altos as políticas econômicas de nossas mesmas elites políticas...

Abraço do Leo Ferrettijoao publico escreveu:
Apoiando e complementando o Cristiano: os EUA tem ou tiveram base nas Filipinas, Japão, Alemanha, Turquia, Arábia Saudita (e não conseguiram estas bases com violência). Nenhum destes países (ou seus vizinhos) foi por isso ameaçado ou se sentiu ameaçado. As bases que permanecem estão lá em concordância com o governo local.

O que não concordo é com o maniqueísmo que quer colocar os EUA como a origem de todos os males (vai ver, foram eles que colocaram os dólares na cueca daquele cara, e depositaram aquela grana preta na conta do Duda Mendonça!). É muita manipulação!

Não sou contra e nem a favor aos EUA. Mas os prefiro ao Chavez, Fidel & cia.

Apenas não concordo com o Cristiano quanto a podemos nos considerar aliados aos EUA. O Lula, com sua política de confronto, prefere se aliar à China, Cuba, Venezuela & cia. Meu Deus, enviamos (o Brasil) gente da ABIN para aprender com a "democracia" cubana!!!!!! E enviamos gente à China para aprender direitos humanos!!!!!!!! Não dá!

Como disse alguém, querer aprender direitos humanos com a China é a mesma coisa que querer aprender japonês com o Senegal...

Cristiano Diniz da Silva escreveu:
Antes de começar a expressar minha opnião, devo ressaltar, sou americando, mas nem por isso apoio a política externa do Bush, sendo mais favorável ao Bill Cliton, por mais sacanagem que ele tenha feito.Não sou uma pessoa que pode-se considerar como culto, mas já li livros como o "Príncipe", "A arte da guerra", "O livro dos cinco aneis", entre outros e todos são de estratégia e na maior parte em estratégia aplicada comercialmente. Ter uma base americana na américa do sul não é de todo ruim ainda mais porque os EUA não são nossos inimigos e , mesmo que não explicito, politicamente, podemos nos considerar aliados aos EUA.Em resumo galera, o que vale neste mundo é o $$$$$, o resto é bobagem. Enquanto houver interesses mútuos em comércio entre dois países, não haverá guerra ou qualquer coisa do tipo. O fato de uma base americana na américa do sul pode, inclusive, contribuir para os negócios como um todo.Atz.Cristiano Diniz da Silva
 
quarta-feira, dezembro 08, 2004
  O lápis e o punhal
Mais um reforço na argumentação pró capitalismo extraído de um artigo meu no qual relato uma aula do Friedman (década de 70) em defesa do regime de mercados livres:"Nesta hora de tanta confusão convém recordar Milton Friedman, que costumava ministrar o curso Price Theory I, para os alunos pós-graduados da Universidade de Chicago. Suas aulas, pelo interesse que geravam, inclusive para estudantes de outras disciplinas, tinham que ser oferecidas em um auditório. Mesmo os que dele discordavam tinham por ele o respeito reverencial comum a quem está diante de um grande pensador. Curiosamente, ele entrava, para a sua primeira aula, exibindo um simples lápis nas mãos.- Sabem de onde vem a madeira deste lápis? , perguntava.- Das florestas canadenses, respondia.- E a grafite?- De minas africanas.- E a borracha?- Da Malásia.- E o aço que envolve a borracha?- Do Brasil.Pois bem, dizia ele, estes produtos, vindos de diferentes e distantes partes do mundo, sofreram beneficiamentos, foram transportados e se juntaram em algum lugar, onde alguma empresa, com algum trabalho, os transformou num lápis. Qualquer de nós, em qualquer lugar do mundo, pode ir ao comércio da esquina e adquirir, por uns míseros centavos, um lápis como este. Vocês já pararam para refletir sobre isto? Concluía.Não precisava dizer mais nada! Imaginem tentar substituir este processo descrito, que é o mais simples possível numa economia capitalista, por decisões centralizadas. Principalmente em países, como o nosso, reconhecidamente ineficientes em seus serviços públicos.No nosso dia a dia nos deparamos com milhares de situações e opções sobre as quais não refletimos convenientemente. Damos tudo por certo, garantido, esquecendo os méritos de quem ou do que nos propiciou estas inúmeras possibilidades de escolha. É óbvio que o sistema de produção e comércio, fundado em decisões voluntárias (sistema de mercado), tem falhas e requer correções, aqui e ali (não esquecendo que o governo também é imperfeito em suas intervenções). Mas, se pararmos para pensar na sua complexidade e, ao mesmo tempo, na simplicidade de suas soluções, nunca mais daremos ao termo mercado uma conotação pejorativa."Abs,Rubem
 
quarta-feira, agosto 11, 2004
  O Holocausto das alfacinhas
As pobrezinhas são plantadas em grupinhos em pequenas covas
espremidas. O solo é propositalmente preparado para que elas possam
crescer rapidamente e o ambiente é geralmente climatizado. Tudo se
parece com uma incubadeira confortável onde seres bem vindos e
amados deverão nascer e ser felizes.
Em poucos dias os primeiros filhotinhos despontam e são cuidados
para que cresçam e cresçam. Para isso são regadas diriamente e se
alimentam da atmosfera e dos nutrientes químicos que são
propositalmente introduidos em suas dietas para que
fiquem "gordinhas" e "tenras".
Mais alguns dias e as covinhas já estão todas verdejantes com
moitinhas felizes e cheias de alfacinhas-crianças sorrindo e
brincando na brisa. Tudo parece ir bem até que... O mesmo humano que
cuidava tão carinhosamente delas e as regava, dia após dia, agora
começa a mostrar sua face perversa.
Sorrateiramente o humano entra no viveiro e começa a arrancar as
alfacinhas-crianças de suas covinhas. Nenhuma delas entende o que
está acontecendo, mas percebem logo que as mais fraquinhas, aquelas
que precisariam de mais amor e cuidados e aquelas que aparentemente
não são tão "gordinhas", são simplesmente arrancadas e jogadas sobre
a terra para morrerem agonizando de fome, sêde e calor. Pior que
isso, as alfacinhas sobreviventes descobrem que parte daquilo lhe
deram para comer até agora era nada mais nada menos do que restos
dos cadáveres de suas irmazinhas assassinadas anteriormente e que,
depois dessa morte lenta e agonizante, são esfaceladas e misturadas
à terra onde outras alfacinhas nascerão depois.
Mas o martírio das alfacinhas sobreviventes desse "replante" (esse é
o nome técnico para o genocídio das criancinhas-alfaces) está apenas
começando...
Sem nenhuma explicação elas são separadas de suas irmãozinhas de
cova e enfileiradas sobre um canteiro, como bois indo para o
matadouro. Alí, presas ao solo, dependentes da vontade do humano,
entregam a sua sorte ao destino e recebem mais regas diárias, são
bombardeadas com cocô de animais e coisas podres e lhes servem junto
os restos mortais de suas próprias irmazinhas assassinadas
no "replante" para que comam e cresçam gordinhas. Como elas não
podem se mover e não lhes adiantaria poder gritarem, resta-lhes
apenas comerem suas irmazinhas e esperarem o que futuro lhes reserva.
Mais algumas semanas e elas terão crescido e atingido a
adolescência. Estarão vistosas à custa de tanta química, tanta água,
tanta luz e tanta dor. Algumas pensarão que logo será o dia da
reprodução, quando se levantarão pendões floridos (conforme conta a
lenda propagada pelos vegetais mais velhos) e seus pólens bailarão
com o vento, fertilizando-as para que cumpram o destino dos seres
vivos: reproduzirem-se.
Mas qual nada, de repente chega um automóvel na horta e desce um
humano magro e, com olhar fixo no canteiro, aponta para uma
alfacinha. O outro humano, aquele que parece "cuidar" da horta, lhe
sorri, apanha um saco plástico e vai até o canteiro. Caminha
tranquilo e aparentemente sem nenhuma emoção. Chegando ao pezinho de
alface sonhadora, ele começa por lhe arrancar sem nenhuma piedade as
folhas menos bonitas ou mais ressecadas. Faz isso criteriosamente,
de forma primitiva e rude e, aparentemente, sem nenhuma piedade.
Depois, olhando o pezinho de alface já dilacerado, ele sorri
satisfeito e o agarra firmemente na base. Em um segundo suas frágeis
raízes são partidas como se fossem muitos bracinhos e perninhas
sendo arrancados do corpo. Agora o pezinho de alface já sente que
vai morrer...
Ainda sofrendo muito ele é levado até um tanque com água suja e lá é
mergulhado e "lavado". Então é posto ainda úmido dentro do saco
plástico abafado e é entregue ao outro humano. A umidade dentro do
saco plástico, apesar do calor e da falta de oxigênio e gás
carbônico, manterá a pobre alfacinha viva, ainda que agonizante, por
muitas horas ainda. Mas o martírio só começou...
Enquanto as outras alfacinhas assistem impotentes sua irmãzinha
sendo levada embora, e vêem suas folhas arrancadas e jogadas à
terra, onde serão misturadas e seus restos mortais servirão
novamente para engordar outras alfacinhas, aquela que agoniza no
saco não imagina o que lhe espera. Mas as que restam no canteiro já
sabem agora que não terão futuro, que não poderão se reproduzir, que
seus sonhos ser-lhe-ão arrancadas e que seu destino será,
aparentemente, acabarem também agonizando dentro de um saco
plástico. Doce ilusão...
Em pouco tempo a alfacinha que agoniza no saco plástico se verá
dentro de um lugar escuro e frio (que ela não sabe que se chama
geladeira), mas saberá que é muito diferente do seu canteirinho
iluminado e agradável. Lá talvez ela passe horas refletindo sobre o
objetivo de sua vida, as consequências de seus atos, seus sonhos não
realizados... Suas saudades das irmazinhas). Mais um pouco e, quando
ela já esperava por uma morte lenta, solitária e fria, será retirada
da geladeira e levará outro banho de água fria na pia da cozinha.
Vozes animadas serão ouvidas na cozinha enquanto a alfacinha que
ainda não entende nada começará a ser despedaçada. Suas folhinhas
feridas receberão então um doloroso banho de ácido e sal e, enquanto
sua dor parece insuportável, bocas enormes se abrirão diante dela e
aqueles mesmos dentes brancos que pareciam antes sorrirem felizes,
virão agora em sua direção e a estraçalharão sem nenhuma piedade.
Assim, enfim a alfacinha saberá que seu destino não é ter destino
algum, mas somente atender a gula furiosa de outros seres impiedosos
que além de as verem apenas como "comida", ainda se dão as defrute
de comê-las enquanto agonizam depois de uma horrível sessão de
tortura mediaval.
Que o deus das alfaces cuide bem de suas almas...
Abraços,
Prof. JC
 
sexta-feira, julho 02, 2004
  Creche Crescer
Pois é, minha gatinha já vai fazer 4 meses dia 08/07/2004. Está com 6 kilos e bem pesadinha ao carregar no braço, mas vamos às novidades.

Ontem a Beatriz teve o primeiro dia na Creche, com direito a cochilar no caminho, sobre a cabeça do papai. A creche fica em Copa, no caminho do metrô, e se parece com qualquer outra creche na hora em que vc vai embora com o coração apertado.

Bem, eu cresci em casa, assim como a Renata e o Angelo, não tinha creche não. Minha mãe trabalhava como professora municipal de meio expediente, e a gente tinha empregada, uma mais pirada que a outra, então acho ótimo que ela tenha uma oportunidade diferente, não necessariamente melhor.

Mas voltando à Beatriz, a Valéria ficou com ela no primeiro dia, durante somente 1 hora de adaptação, depois veio com ela para o "trabalho", no centro da cidade.
 
terça-feira, abril 06, 2004
  Jazz
Semana passada comprei meu primeiro disco de Jazz, Beatriz. Tudo bem que são dois vinis de uma coleção de 1980, mas e daí? São do Mingus e do Ornette, com o trechos do Pitecantropos e do primeiro show na Inglaterra (ambos dos anos 60) respectivamente. Não sei se vc vai gostar de rock como o seu pai, mas fique sabendo que o Jazz precisa de um investimento maior para curtir, pois é muito diferente.

Sábado fui lá no Rodrigo. Peguei o Ricardo descendo a rua para encontrar a namorada Aline, e o sequestrei. O Ricardo adorou pois ficamos batendo papo com o Rodrigo e a Adriana até tarde, mas a Aline não deve ter gostado nada da demora. Ainda não a conheci. Faltou ver o vídeo sobre o "setembro negro" que eles gravaram na GNT.
 
  Lançamento do CD Triz, do Alexl (Alexandre Loureiro)
Muito legal o lançamento do CD. Comprei um, já ouvi e é ótimo. Para quem não conhece parece um pouco com coisas do Genesis, e outros progs, e um pouquinho com new age. Recomendo as faixas 1 (Todo o tempo do mundo) e 11 (a prece). Mas voltando ao lançamento, fui com o Rodrigo e a Adriana, e fazia 10 anos que não via o Alexandre Loureiro. É meio melancólico ver todas aquelas pessoas tanto tempo depois (vários ex-Igreja)...
 
sexta-feira, março 12, 2004
  Nasceu a Beatriz em 09 de março de 2004, no dia Internacional da Mulher.
Bem vinda, meu amor. Parece que foi ontem, mas foi no dia 09 de março de 2004. Botei a cabeça no travesseiro sabendo que você estava desperta, pois eu e mamãe estávamos... foi mamãe Valéria deitar na cama que e esticar as pernas para um barulhinho (só ela mesmo escutou) ploc! e um jato de líquido amniótico molhar a cama. Você estava chegando.

Nada diferente do que imaginei. O mesmo susto, o mesmo sangue na cama que tinha visto cinco minutos antes, quando fechei os olhos achando que era assim mesmo e que tudo acabaria bem. Depois sua mãe põe a mão no meu ombro e diz: Leo, a bolsa estourou..., e eu levanto como se apenas estivesse esperando ela me dizer isso. Duas e vinte.

O próximo passo é muito fácil. Lavar o local do crime... e toca sua mãe lavando o chão, entrementes a bolsa que continua vazando agua meio avermelhada. Tudo sem dor, e você se mechendo querendo sair. Duas e trinta da manhã.

Cadê essa doutora? Ligo para a Rê, sua tia. Ela que consegue falar com a Doutora. Duas e quarenta: - Liguei para o hospital e ainda tem uma vaga disponível (diz a doutora no meu celular). Fale para a Val tomar um banho, colocar uma roupa que eu ligo de novo. - Ela está parada na minha frente de banho tomado e arrumada. - Oxente isso que é mulher rápida.
 
segunda-feira, março 08, 2004
  Meia noite e trinta de 08 de março de 2004.
Minha gatinha, vem logo. É uma baita ansiedade ver vc se mexendo aí dentro da barriga da sua mãe. Cada dia pode ser o dia.

Chamei o Rodrigo para ser o seu padrinho, mas ele ainda não deu a resposta. Ele ligou no dia 05/03/2004 para saber se vc já tinha nascido, viu como vc já está ficando importante?
 
quinta-feira, fevereiro 26, 2004
  Heeerr, heeeer
Dá aquele neeervo quando aparece um bebê atrás do outro nascendo na TV. Acho que na hora todo tipo de dor vai me atacar, coluna, hemorróida, fissura anal, dor de barriga, só que quem vai ter filho é a sua mãe Val, né você Beatriz? Aqui em casa o armário está cheio de fraldas com aquele cheirinho que agora já sei que não é de neném. Só não sei ainda onde vou colocar os vinís, pois vc vai precisar de espaço no armário para suas coisas. O som já está no quarto do papai e da mamãe.
 
terça-feira, fevereiro 24, 2004
  Carnaval com a Bibi
Minha Gatinha Beatriz. O carnaval está acabando e parece que vc não vai nascer agora. Está prevista para dia 04 de março, mas a espectativa é grande. Ontem fomos num churrasco comemorar que o papai acabou a UERJ. Pois é minha gatinha, mais um economista na face da terra... Lí um livro super legal, o século do Cirurgião, do Jurgen Thornwald, muito bom, e estou lendo outro do Ludwig von Mises, Ação Humana, que está sendo uma redescoberta da economia para mim, mas outra hora conto mais. Você está tão grandona!
 
quarta-feira, dezembro 17, 2003
  Está Phoda
Merda de dia foi hoje minha querida. Só aventura. Primeiro somos seguidos por um assaltante de bicicleta na Epitácio Pessoa em frente ao Corte do Cantagalo, depois um espertalhão invade o escritório da sua vó pedindo dinheiro.

No primeiro caso liguei logo para 190 e falei do pessoal debaixo da ponte forçando os carros na pracinha (pode passar agorá lá, pois eles tem até CEP), mas aí o meliante passou a seguir eu e sua mãe.

Não pensei duas vezes quando ele subiu com a bicicleta na calçada atrás da gente, fechei o guarda chuva mostrei para trás e continuei andando e encarando. Parece que funcionou e logo depois sua mãe disse: "pensei que ele ia passar entre nós". Sabia ela que eu estava pronto para derrubar o cara da bicicleta na base da pancada.

O gozado foi que a atendente da PM ainda ouviu uma sirene "estou ouvindo uma viatura aí perto do senhor?". Até parece que passa alguma polícia quando vc precisa! Era o rabecão dos bombeiros indo buscar alguém importante.

São as temporalidades assíncronas minha querida. Você vai viver em um mundo onde não há certo e errado, pois enquanto estamos "seguros" e cercados de carros de uma polícia corrupta nesse mesmo momento em Vigário Geral ou Anchieta, na viela de alguma favela um "presunto de natal" está sendo depositado na porta de um "cidadão". Bem Vinda à Cidade Partida.

Desconfie de todos os discursos minha filha, afinal a filosofia é muito bonita, mas é na práxis (na política), que as pessoas se revelam dignas de respeito ou não, e não pelo quão sabias se acreditam. Compare o que eu digo com os meus exemplos...
 
quarta-feira, novembro 12, 2003
  A Visita do Paulo Malária
Num domingo interfonaram dizendo que era o Paulo... - Leo, o Paulo está subindo... E eu que-dormia-pulei-da-cama pensando quem seria esse Paulo? Tinha um cara que eu nunca tinha visto mais gordo do outro lado da porta, careca, cabelos brancos, segurando um CD em frente a porta.

Tinha me aproximado da porta pé-ante-pé assim que a campainha começou a tocar. Suspense. Silêncio. Sei lá se era alguém empurrando CD do padre Rossi? O casal desistiu e tomou o elevador, só para o porteiro interfonar de novo, quando o próprio coroa disse que era o MALÁRIA e que tinha que ir embora.

É o Paulo Malária da banda Acidente, Bia. Autor daqueles discos de rock brasileiro que curto tanto. Bom desci rápido para autografar os vinis, e ganhei de presente dois CDs do Pau de Sebo, a banda alternativa dele. Ele veio com a esposa para nos presentear, e contei que você vai nascer em março, dia 04, aniversário da esposa dele também. Pediu que desse uma força visitando o site acima. Lá tem as musicas do Pau de Sebo (mais rock) e do Technology (instrumental), divirta-se.
 
  A Promessa
Pois é minha gatinha Beatriz, no sábado a mamãe teve um sangramento e quando contou para o papai só deu para pedir a Deus que te protegesse, pois esse tipo de coisa acontece com algumas grávidas.

Depois do pânico inicial prometi que subiria a escadaria da Igreja da Penha de joelhos, o que já fiz uma vez. É que daquela vez tinha prometido subir para a Val passar no vestibular de Odontologia... e tinha funcionado.

Pois é, o seu pai acredita em Deus. Porém sempre achei que não se deve pedir para Deus uma graça para si próprio já que sempre tem alguém precisando mais do que você. Tenho fé que vai dar tudo certo, pois sua mãe já está melhor.
 
quarta-feira, novembro 05, 2003
 
Carta escrita por Eunice, em taquigrafia, depois que Valéria nasceu, em 3.4.76.
Minha querida filha Valéria:

Resolvi escrever esta história de sua vida, com medo de mais tarde não lembrar de alguns detalhes desta
história tão bonita de sua chegada para mim. Sei que um dia você gostará de saber de tudo e assim fica
mais fácil você ler o que se passou, escrito na própria época.

Eu não me casei por diversas circunstâncias, mas sempre desejei ter um filho ou uma filha a quem eu pudesse dar o meu amor e que preenchesse a minha vida, que me parecia tão fútil e vazia. Há muitos anos sonhava adotar uma criança, mas por uma razão ou outra, esperando o momento e a oportunidade, fui adiando o projeto até que um dia resolvi que não tinha mais que adíar e comecei a procurar desesperadamente por você.

Pedi a diversas pessoas que me ajudassem: pedi em Brasilia, onde Tarcila morava e pedi ao Ivã, médico
em São José dos Campos. Pedi à tia da Carnen, Angélica, médica em Florianópolis, enfim em vários lugares. No ano de 1976, Teresa, filha da Marila foi para o projeto Rondon e de lá me escreveu a seglunte carta: " 23.1.76. Tia, vamos ao assunto. Está mesmo dispostas a se tornar mãe: Já falei com O pessoal daqui (autoridades) e parece que não haveria problema algum. Hoje estive falando com a enfermeira chefe do Hospital e ela esteve me dizendo que é relativamente fácil levar uma criança daqui, pois volta e meia as crianças são abandonadas. Pense bem nisto, vou dar um tempo para esta carta chegar e ficarei aguardando sua resposta urgentemente. Fale com a mãe para para perguntar à Gláucia se não interessaria a ela. Seria uma obra ínestimável de vocês, pois as condições de vida destas crianças aqui são subhumanas. Pense bem tia, não tome nenhuma atitude precipitada, viu? Pense em todos os problemas que uma criança viria acarretar, mas pense também no bem que a senhora iria fazer. Aguardo sua resposta.".

Um dia, Teresa telefonou dizendo que havia uma criança em Quixadá e que ela traria para mim. Você não pode inlaginar a minha excitação. Fiquei em polvorosa. Mamãe não queria, dizendo que traria problemas para mim.
Papai nem queria saber de nada. Chorei, dizendo que eu tinha direito também a um pouco de felicidade,
representada por essa criança. Qual não foi minha decepção quando Teresa voltou e não me trouxe a
criança. Teresa deixou dito no Hospital que a próxima criança seria para ela. Enfim, decidi não parar de tentar e fui passar o Carnaval em São Francisco (Sta.Catarina) e lá pedi para toda a família São Thiago.

Voltei para trabalhar na 5ª feira depois do Carnaval. Um dia depois, na 6ª feira, mais ou menos às 13 hs., Marila me telefonou dizendo que haviam telefonado de Quixadá para Teresa, dizendo que havia lá uma criança para mim. Fiquei toda feliz e sem querer dizer nada no trabalho. Não podia mais pensar em outra coisa. Teresa ainda estava vindo de carro, de Niterói para o Rio. Assim que ela chegou, falou comigo pelo telefone e combinamos que ela deveria ir para minha casa, na Rua Satamini, para tratarmos de tudo.

Mamãe não estava no Rio. Estava em Brasília, porque Adriana tinha nascido. Teresa foi para minha casa
e de lá telefonou para Quixadá, para o Hospital, para saber se era verdade. Sim, você estava lá esperando
por mim. Passei procuração para a Teresa e comprei passagem de avião para ela. Teresa telefonou para o
Juiz, Dr. Pompeu e o Prefeito, que eram amigos da Teresa. Por fim, Teresa viajou e cheia de recomendações minhas telefonou de lá, logo depois de ter visto você no Berçário. Disse que você era feia. Eu havia recomendado que só trouxesse se você fosse bonita, mas naquela altura eu queira de qualquer jeito. O seu nome foi escolhido por mim. Teresa resolveu tudo em horas e juntamente com uma enfermeira foi de ônibus, de Quixadá para Fortaleza, onde passou a noite no Hotel. De lá, no dia segjinte, sábado, dia 13/3, viajou sozinha com você, de avião, para o Rio. Você tinha 9 dias, pois havia nascido no dia 4 de março. Tia Iovanda e eu fomos esperar você no Aeroporto (Terminal Doméstico) do Galeão. Fazia um calor terrível. Nessa altura, o papai já sabia e disse que era uma loucura minha. Chorei mais uma vez e fui em frente. No Aeroporto, eu esperava, ansiosamente por Teresa e Você. Como seria sua saúde?

Eu estava tão nervosa que nem ouvi quando o alto-falante anunciou que seu vôo tinha chegado. De repente, vejo Teresa chegando com o Moisés (que havia levado) e você magrinha, que parecia um ratinho ali deitada. Beijamos Teresa e ela me entregou você. Minha filha, não posso descrever a emoção que se apossou de
mim. Olhei para você e eu chorava que não podia mais. Botei o Moisés no chão e ali ficamos tia Iovanda,
Teresa e eu olhando para você e chorando como bobas. Todo mundo no Aeroporto olhava para a gente e
ninguém entendia nada. Afinal reagimos e resolvemos ir embora para casa. Fazia um calor de 38° mais ou
menos. Cheguei no carro e tirei sua roupa, dei água e comecei a namorar você. Você só tinha olhos imensos, uma boca rasgada até a orelha e pesava somente 2,600 kg. Não achei você feia, mas achei que fosse morrer .

Logo que cheguei em casa, a vizinha chamou o pediatra do filho dela, o Dr. Naylor de Oliveira, para mim. Minha casa estava cheia de gente. Tia Marila, tio Bino, tia Iovanda, tio Nando e Nilcemar, Marcinha, Alexandre, Francis, Ana Lúcia e Swami, Guilherme e Teresa. Todos riam de mim e eu dando banho em você toda atrapalhada. Depois, fervi a mamadeira de plástico que derreteu toda. Afinal, chegou o Dr. Naylor. Ele viu você se apaixonou e eu me apaixonei por ele, um amor de pessoa. Disse que você não era fraca, mas que precisava de carinho e leite. Você veio com sapinho na boca e feridas na cabeça. Quase careca. Naquela noite, a Marcinha ficou comigo e você dormiu no carrinho e a mamadeira você só tomou com conta-gotas. Não tinha força para mamar. Telefonei para mamãe em Brasilia e só soube chorar de tão nervosa. Pedi a mamãe que amasse você como eu já a amava. Passei o domingo todo com você e fui para Niterói ficar com a Marila, para eu poder ir trabalhar. Lá, ficamos até mamãe voltar de Brasilia.
Quando ela veio, você já estava melhor e fomos todos para casa dela no Rio. Resolvi entrar e papai não
falou nada. Estávamos em Reunião na ITAIPU e Mamãe ficou com você em casa e disse que papai só
olhava e não dizia nada. Chegou perto e disse que até que você não era feia. Quando nós fomos para nossa
casa, eu levava você todos os dias para mamãe cuidar. Você nunca foi chorona. Sempre dormia bem à noite e comia bem. Nicemar e Nando me emprestaram a cama da Marcinha. Márcia trouxe todos os brinquedos dela. Com um mês você já tinha engordado bastante. Com 4 meses, em agosto, eu fui com você a Brasília e lá você balbuciou pela 1ª vez "mamã". Fiquei feliz da vida. Em Brasília você adoeceu com Rubeola. Fiquei apavorada sem saber o que fazer e voltei porque você tinha febre. Chegando aqui constatei que era Rubeola. As manchas começaram no pé e foram subindo. Passou logo. Só tomou água, conforme Dr. Naylor mandou e em 4 dias você estava boa Com 6 meses saiu o 1° dentinho. Quem viu foi tia Iovanda. Tia Iovanda ficou louca por você. Você sempre ria, sempre foi uma criança alegre e risonha,
comprando todo mundo pela simpatia. O pessoal da ITAIPU ficou muito impressionado com a situação,
me elegeram a mãe do ano, dando uma faixa de papel higiênico, e logo se encarinharam com você.
Oh, Valéria, você não imagina o que você representa para mim, em termos de felicidade. É algo que não
se pode medir. Eu esperava gostar e ser feliz com você, mas nunca me passou pela cabeça que eu poderia
ser tão feliz assim. É imenso, enorme o amor que sinto por você. Que Deus dê a você pelo menos a metade
da felicidade que você me trouxe.
 
quinta-feira, outubro 30, 2003
 
Beatriz minha filha, sua mãe está tão linda! Dê uma olhada no fotolog. A gente sabe que vc pode ouvir, mas quem de nós dois consegue pronunciar palavra quando passa a mão acariciando por cima de onde vc prefere ficar? (à propósito é do lado direito da barriga da Valéria)

Eu sei, prometi para vc colocar no blog a cartinha que sua vó escreveu contando a aventura que foi receber a sua mãe dentro de uma cestinha... vinda lá de Quixadá no meio do sertão. Tanta coisa pra temos para te dizer que os olhos chegam a lacrimejar só de pensar, ainda mais que vai lá na hora e não dizemos nada e ficamos só namorando você.

É um tal de comprar roupinha, pintar o quarto, sua vó tricotando, etc. Queremos que vc seja muito feliz, apesar de sabermos que a felicidade é algo que se constroi de pequenos caquinhos por cada um de nós, como um ninho, pedacinhos que as vezes nos cortam e machucam, mas que juntamos ao longo da vida como um mosaico.

Sim minha filha, digo logo para vc que a vida é dor - que vc logo vai experimentar-, composta de nascimento, crescimento e morte, todos esses, fatos que tem a dor por companheira inseparável, quero dizer, é acompanhada também pela solidão.

Pode-se dizer que a vida, e vc está viva esteja certa disso apesar de que alguns te digam o contrário. Nascemos sozinhos e morreremos sozinhos um dia e o motivo por que isso acontece em solidão é muito especial pois se deve às coisas que experimentamos e carregamos dentro da gente e não temos como compartilhar, por falta de quem queira ouvir, mas por impossibilidade de encontrar alguém que entenda, pois não é possível traduzir em palavras humanas.

Trata-se de uma solitude companheira, que nós impele em direção aos demais num ato de solidariedade e amor, e que permite reconhecer o nosso sofrimento nos demais, e que (não fique tristinha, pois é a parte boa!) também nos faz únicos, permitindo que sejamos cada um especiais e amados.

Não existe alma gêmea, mas vc pode pensar dessa forma sobre aquela que vc escolher entre tantas fantásticas, e esteja certa de que quando isso acontecer ela vai ser a mais bonito homem, mulher, criança ou bicho do mundo, companheiro(a), com quem vc poderá trocar impressões de viagem, assim como vc pode fazer conosco minha filha.
 
terça-feira, outubro 21, 2003
 
Oi Bia, muito legal o som da banda Acidente. Ouvi o vinil "Fim do Mundo" que tem uma música "Clube 34 Blues" sobre o Clube 34 onde o seu pai passou várias férias na infância. Logo logo coloco no blog a história de quando sua avó Eunice foi buscar a sua mãe Valéria recém nascida lá em Quixadá. Tanta coisa para te contar, mas ainda chego lá.
 
domingo, outubro 12, 2003
 
Oi Beatriz, agora já sabemos que vc é uma menina. Sua mãe me ligou no dia e disse que é uma menininha. Eu fiquei tão feliz, e quis estar aí do seu lado. Foi na quinta feira dia 09/10/2003 e tinha comprado uns vinís na galeria onde tem a igreja Maranata. Amanhã vc vai fazer 19 semanas e continua a contagem regressiva para vc aparecer aqui fora.

Sexta feira saímos para comemorar a novidade com uma grande amiga da sua mãe, a Camila dos tempos da faculdade de odonto. Ela, a Raquel e a Fernanda foram conosco no Manoel e Joaquim. Vc ganhou um moleton e dois macacões da Camila que são muito fófi.

Ontem fui na casa nova do Rodrigo na Rua Visconde de Cabo Frio (muito bonita). Ouvimos muito rock and roll, eu, ele e a Adriana, inclusive da banda "Acidente" com o Malária, que tem uma música "clube 34 blues". Depois fomos naquela pizzaria do trambique comer um rodizio. Claro que ninguém quis pagar com cheque vc sabe porquê... . Dê um pulinho no fotolog para ver como sua mãe estava bonita nesse fim de semana: http://www.fotolog.net/leonardoferretti

Pena que tem chovido muito nesses dias e não consegui colocar sua mãe na praia, mas quem sabe nessa última semana de "dolce far niente"
 
sexta-feira, outubro 03, 2003
 
Oi meu filho, dormiu bem ? A mamãe Val está resfriada, mas não ouvi ninguém espirrando aí dentro. Mas não tem erro, pois ontem mesmo ela tomou o remédio da homeopatia "Doutor Molica" que vende lá na loja da flora medicinal, no Castelo (centro da cidade). Só que vc tem que tomar 10 gotas de 20 em 20 minutos, não esquece hein ?

Hoje de noite vamos ver o Tommy lá no Odeon ? Sua mãe vai assistir pela primeira vez o filme, e eu vou ver no cinema pela primeira vez, segura aí que isso aí que vc vai escutar é Rock and Roll. Falando em Rock, muito legal o novo sebo da Tijuca, Livraria Cultura, onde todo dia tem vinil diferente chegando. Semana passada comprei o Nektar vol. II lá (foi dica do Angelo, seu tio, valeu Angelo).

Não achei nada na internet sobre o Kiricu e a Feiticeira, uma animação francesa baseada em lenda africana. Só consegui descobrir que passou nos cinemas em 2000. É muito diferente da estética Walt Disney a que estamos acostumados. Um beijão.
 
quinta-feira, outubro 02, 2003
 
Como está sendo sua 17ª semana de vida, meu pintinho ? A mamãe Val está sentindo uns gases em baixo da barriga, mas a doutora disse que é vc chutando ou nadando né... Vi um filme tão bom hoje: "O Sonho de Caiman", filme mexicano sobre um rapaz espanhol que fugindo da polícia vai conhecer o pai no México.

Mas quem rouba a cena é o personagem "Caiman", que fica o filme inteiro sendo espinafrado pela mãe que já morreu. Preste atenção na cena do ônibus em que ele se despede do amigo.

 
quarta-feira, outubro 01, 2003
 
Meu neném ! Já tem foto nossa lá no fotolog, um beijão bem babado.
 
terça-feira, setembro 30, 2003
 
Oi meu pintinho. Tiramos mais umas fotos da momy esperando por você ! Legal né ? Dá uma olhadinha só no nosso fotolog http://www.leonardo.ferretti/fotolog.net, tudo bem que é só a minha foto mandando um beijinho aqui da sala de casa, mas já é um começo... amanhã subo uma das que tiramos com a momy.

Agora o Bob Dylan (nosso PC) está funcionando que é uma belezoca, ontem mesmo em homenagem fiquei escutando todos os vinis do homônimo que nós temos. O skyline é um ótimo disco, tem a lay lady lay que putz vou te contar... aliás todo o disco é ótimo. Meu neném vc tem que ficar de olho em cada primeira música do lado B dos discos do Bob...

Pô filho, sua mãe reclama que vc ainda não chutou, mas pode ser que vc simplesmente não curta futebol que nem o seu pai né ? Ou então que vc fique pedalando o tempo todo, mas como tem ainda muito espaço por aí ela nem sinta.

Agora está tocando o Grand Funk Railroad (on time) que é bem seventy. Hoje fui na UERJ fazer a matrícula na faculdade porque não deu pra fazer pela internet. Fiquei matutando aquele elefante branco, semivazio (se é que é possível), e queria te levar lá para tirar umas fotos contigo, mas pelo visto quando vc nascer já terei terminado... Tenho boas lembranças por lá do início do namoro com a sua mãe.
 
sábado, setembro 27, 2003
 
Oi meu nenem, a Val sua momy parece que vai explodir e vc so tem 4 meses. Acho que vc nasce antes de 04/03/2004 que é o aniversario dela.

Na sexta feira fomos no rodizio de pizza perto da casa da sua vó Eunice. Ela nao pode ir porque as crianças já estavam dormindo (seus sobrinhos Marcelo e Gustavo) que logo vc vai conhecer.

Nesse sábado tive aula de espanhol, mas tava um dia muito feio, todo cinza-de-uma-tristeza-muito-grande. Nada melhor que um nhoque a bolonheza num dia assim de vida burguesa. Acho que quando vc nascer vai ser muito bom ficar te olhando olhando olhando, alem de falar todo tipo de bobagem. Nao sei se vc vai aguentar o Bob Esponja ! Um beijo do seu pai e da sua mãe.
 
 
Oi meu nene, mamae comeu todas as pizzas ontem. Era sexta feira e fomos num rodizio de pizza perto da casa da sua avoh. Espero que vc goste de pizza porque hoje sua mamae comeu de novo, desta vez do prato do seu primo Marcelo.

Mal pode esperar com certeza para conhecer a lazanha a bolonhesa da Parmë. Quero aproveitar para viajar com sua mae antes de vc nascer, o que vc acha...

O tempo estah meio ruim e ainda nao consegui tirar sua mae de casa para comprar uma roupa de gravida. Eh gozado mas tudo estah meio que esperando ateh sabermos se vc eh menino ou menina.

Agora sua mae falou que a comida do Perinatal (onde vc vai nascer eh muito boa), jah viu hein.... Tomara que amanha seja diferente e faca um solzinho para passearmos com a mamy. Um beijo meu nenem.
 
sexta-feira, setembro 26, 2003
 
Oi meu pintinho, ta fazendo um tempo feio aqui fora e vc so faz crescer ai dentro. Ontem vimos de novo o video da ultra e enquanto eu digo que eh menino sua mae diz que eh menina. Mal posso esperar para vermos o Bob Esponja juntos !

Sua mae diz que sobe o corte do cantagalo (onde moramos) com dificuldade para pegar o onibus, tem que parar para respirar no meio do caminho, pois afinal de contas ela tem que respirar por dois.

Logo teremos fotos da family no fotolog !
 
sexta-feira, setembro 19, 2003
 
Leo ou Bia, sua mãe está maravilhosa e esses dias estão sendo uma sucessão de descobertas para nós dois. Sendo assim queria fazer esse registro, pois sei como é difícil lembrar de todos os bons momentos (principalmente as piadas) através de fotografias.

Além do mais sei que logo logo vcs vão esquecer tudo o que estou dizendo, mas se quiserem lembrar podem ler este blog. Ah, deixa eu fazer uma observação, só um de vocês dois está na barriga da sua mãe, como não sei se é o Léozinho ou a Bia estou escrevendo para os dois. E não precisam se preocupar com o espaço, pois seja qual dos dois estiver aí, não tem como o outro entrar enquanto um não sair.

Bom, dentre os mistérios da vida quero logo explicar que quando sacode tudo aí dentro ou é Rock and Roll ou estamos (sua mãe e eu) fazendo amor (é como os bebês são feitos, mas os adultos sempre fazem para não esquecer como é)

Logo escrevo mais meus anjos.
 
 
Bom baby, já consegui contato, agora é só colocar o PC lá em casa para funcionar... um beijo do seu Pai.
 
segunda-feira, setembro 15, 2003
 
Teste do Blog do Leo...
 
Para a minha filha: Beatriz.

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